Nessa tela traçada de resistência e identificação, a cor mais forte é amarela.
Afetos, memórias e preconceitos se entrelaçam nas 26 histórias e poemas reunidos em lugar nenhum. Sob o olhar autobiográfico de naomi, cada vivência toma forma em uma narrativa sem pudor, que nos força a encarar a marginalização cruel que se esconde por trás do racismo contra pessoas amarelas.
Em uma escrita potente, atravessada pela dureza do preconceito, a autora constrói os relatos como quem pinta um quadro, cada pincelada trazendo uma nova camada para a história de toda uma vida: imigração, preconceito linguístico, pressão estética e tantas outras experiências que ficam marcadas para sempre.
Com tensionamentos políticos e ameaças à democracia mais frequentes do que nunca, é cada vez mais necessário falar e escrever sobre consciência racial no Brasil. lugar nenhum é uma leitura indispensável para todas as pessoas, seja para se reconhecer nas histórias ou se comover com as sutilezas das personagens.
Sinopse: Ana Ribeiro @umasinopse
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1️⃣ Livro lugar nenhum
1️⃣ Brinde surpresa
✍️ Especificações técnicas:
➡️ lugar nenhum é uma experiência de vida de nipo-brasileiros;
➡️ Capa dura;
➡️ Impresso em pólen 80g/m² para o miolo;
➡️ 156 páginas repletas de experiências nipo-brasileiras;
➡️ Dimensões de 12cm x 18cm;
➡️ Aproximadamente 400g
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naomi
Comunicóloga, designer e produtora editorial, naomi se apaixonou pelas artes visuais na adolescência: fotografia, cinema e colagem sempre foram seus pontos fortes. Mais recentemente, durante a produção de seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), se reencontrou na literatura e escreveu lugar nenhum, seu primeiro livro autoral.
Nascida em São Paulo, mas residente em Santa Maria desde 2019, naomi aprendeu a apreciar os dias tranquilos e a meteorologia instável do Rio Grande do Sul. Ama livros de fantasia e ouvir rock brasileiro — de preferência, Titãs. O que mais sente falta em sua cidade natal com certeza são seus pais, sua irmã e Luna, cachorrinha da família, que sempre foram casa nos momentos mais difíceis.
Desde que se reconheceu como mulher amarela, naomi passou a se interessar pelos estudos de identidade e pertencimento, e antes de escrever lugar nenhum foi idealizadora do manual de conscientização A sexualização da mulher amarela, com orientações para uma representação livre de preconceitos no meio da comunicação.
